Prédio d'GNR

Este edifício urbano (século XIX a 1930) apresentava uma simples volumetria, de fachada plana e simétrica em relação aos eixos com guarnecimento de vãos de cantaria com vergas maioritariamente curvas em arco abatido, rematado com cimalha.
A sua revitalização partiu da recuperação das suas fachadas e estrutura base (cobertura e pavimentos em madeira, mantendo-se o pé direito), embora com uma diferente configuração no seu interior, possibilitando condições de habitabilidade actuais ao conjunto de três habitações.
Este edifício manteve assim o uso primitivo (habitação), distribuído de igual forma (uma habitação por piso) com as áreas de implantação (90,00 m2) e de construção (270,00 m2) inalteradas.
No logradouro teve lugar a ampliação na forma de dois volumes marcadamente contemporâneos; O primeiro em relação direta com a rua e com a pré-existência procura na sua formação monolítica é mais directamente no desenho dos vãos uma correspondência conceptual com o edifício confinante. Também aqui se distribui por cada piso uma única habitação, estando cada uma servida por terraços exteriores que aproveitam a topografia existente criando socalcos que conferem um carácter individual a par de uma volumetria que se dilui no terreno.
O segundo volume teve a intenção formal de substituir o muro do edifício confinante da GNR (antigo convento de Santo Estevão), permitindo a ligação das construções destinadas a habitação.
A especificidade deste conjunto tomou em especial relevância a geometria e topografia do lote a par da construção existente, e sua relação com a estrutura orgânica onde se insere, compatibilizando o uso com as vistas a sul e exposição solar e diferenciando os níveis de privacidade da unidade unifamiliar. Com esta estratégia de implantação pretendeu-se diminuir o impacto do novo edificado garantindo a diversidade e animação de vistas interior/exterior e exterior (lote) / exterior (rua) bem como o seu posicionamento ao edificado confinante.
O programa reflectiu a manutenção do uso de habitação (preponderante à revitalização dos centros históricos) e em termos formais a intenção de diferenciar o novo do velho, em consonância com as diferentes épocas em que são idealizados, não descurando contudo a noção de conjunto pretendida.

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